
Quando avaliamos uma situação seja ela de baixa ou alta complexidade organizacional, sempre temos o olhar do que estar melhor ou pior. Dependendo das circunstâncias, somos impelidos a olhar para a situação de acordo com o momento ou até mesmo sob o prisma daquilo que, intimamente, desejamos.
Nessa ótica tendemos a optar por observar a importância entre o que seja melhor e pior. Entretanto, nas duas opções existem “armadilhas” – se focarmos somente no pior não conseguiremos ver aspectos positivos e, da mesma forma, ao focarmos no melhor, evitamos expor as condicionantes que de repente não deu certo.
Isso vale para tudo na vida, desde as questões relacionadas aos aspectos pessoais, sociais, coletivos, enveredando até à política e sobretudo suas próprias relações de um modo geral.
É preciso capacidade de discernimento para exercitar a imparcialidade e, assim, extrair as coisas boas de cada evento para se precaver dos efeitos daquilo que não deu certo. Generalizar simplesmente é algo errôneo e sem responsabilidade. Sem contar que cada um “constrói” o seu entendimento entre um e outro, onde não existe o certo e o errado.
É possível estabelecer formas de análises organizacionais, aperfeiçoando o método para escolhas mais acertadas e ponderadas, contribuindo para um processo evolutivo diante dessa experiência vivenciada em casa, na comunidade e no relacionamento como um todo. É sempre bom em meio ao caos e a desordem, reunirmos os pontos positivos para traçarmos sempre uma saída e dentro da razoabilidade é só pôr em prática.
Por Marcelo Tavares

