Em que pese o país conviver períodos de tensão como por exemplo o atual surto de dengue que assola várias regiões do Brasil, o nível de saúde da população a partir das ações locais de cada município tem melhorado substancialmente e isso reflete, diretamente, na qualidade de vida da população. O momento não é para relaxar e sim para reforçar o trabalho contínuo de estimulação da população para os cuidados com a saúde.
Hoje existe uma maior conscientização para prevenção da saúde que estimula as pessoas buscarem atendimento médico e a se precaverem dos agentes que afetam negativamente a saúde da população. É isso que as estatísticas têm comprovado. Poderia ser uma estatística com resultados mais favoráveis, sim. É aí que entra a gestão de saúde, que, uma vez estruturada a partir do município, institui uma cadeia lógica desde o atendimento de menor até o de maior complexidade, quando o atendimento passa a ser feito através de núcleos mais avançados. Para isso, basta que o município incorpore de fato o conceito de que as pessoas bem cuidadas, adoecem menos, e utilizem de ampla divulgação dos serviços disponíveis para os cidadãos, tendo um olhar criterioso para o custeio da saúde.
Muito há que ser feito ainda! O déficit de saneamento básico dos municípios pelo país a fora, é muito significativo, variando ainda de acordo com as peculiaridades de cada cidade. Esse quesito tem reflexo diretamente na qualidade da saúde da população. Entretanto, enquanto a parte mais cara e invisível (o saneamento básico) não vem, é possível estabelecer ações que envolvam a comunidade para que ela esteja mais preparada com mais saúde. Governo municipal e comunidade, é uma parceria louvável, unidos são fortes! Todos ganham.
Por Marcelo Tavares
